Entre sem bater. 

sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

A menina das estrelas

  Uma pequena garota perambulava pelo Universo, pulava de estrela em estrela. Chegava, se encantava, fazia suas anotações e ia embora. De perto, porém, percebia-se que ela fazia algo mais. Depois de adorar a estrela, esnobava-a, falava de como ela é apenas mais uma naquela imensidão e ai sim ia embora.   Eu observava tudo daqui, via no meu céu, como ela é linda, como pode ser tão linda. Demorava um tempo em cada estrela, quando eu achava que já conhecia todas, apareciam mais para ela conhecer. Ela também conhecia as coisas daqui. Cinema, música, literatura e tratava do mesmo modo. Conhecia, fascinava-se e depois, esnobava. Sempre com o papo de como aquilo é pequeno perto do Universo. O esnobe dessa vez tinha um interessante detalhe, dava para ver que ela ria e sorria. O sorriso mais celestial que existe. Inexplicável, mas me vejo lá, vejo amor, muito amor. Queria um dia explicar, quem sabe com ajuda de suas anotações, como eu consegui você.

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Grande dica

  Ano passado eu assistia aula no lado de três das pessoas mais incríveis que eu já conheci. E conhecia faz tempo e, depois desse tempo todo, ano passado vivemos a despedida de uma sala de aula com os quatro unidos. O que parecia o fim, não foi tanto. O pequeno, que ia para mais longe, sempre fez questão de estar por perto. Os outros dois estavam vivendo, talvez não na mesma intensidade, a mesma coisa que eu. Estavam ali. Uma pena não ter mais assistido aula com o maior deles. Faz falta rir com ele, dele e ser motivo da risada (e da piada) dele. Apesar que fiquei sabendo que mesmo sem minha presença, minha cabeça vira motivo de piada. Não tem como não gostar ao menos um pouco da lembrança.

  O outro, o vagabundo, estava um pouco mais presente. A nega. Apesar das idas do coração, marcamos muitas vezes durante o ano de nos vermos e nessa última semana do ano, revivi uma das coisas mais preciosas que levo das minhas duas primeiras e incompletas décadas: a companhia e a risada de um amigo. O décimo ano seria o último, mas como ele foi vivido em tempo integral, essa hora extra que fizemos essa semana nos deu direito a um décimo primeiro ano de sala de aula juntos. Assistir aula ao lado dele é estranho, começando que dificulta o processo de assistir a aula.

  A verdade é que muito provavelmente não nos encontraremos mais em uma sala de aula, principalmente se pensar nos quatro juntos. Eu não imagino vivendo algo tão especial e único novamente, teremos ainda por muito tempo uns aos outros e provavelmente terão outros ciclos que começarão e terminarão, mas o de assistir aula com eles, ao fim desse ano posso dizer que, quase com uma infeliz certeza, acabou. O palhaço do circo, o espetáculo Caio vs. Pamela, a estranha e inexplicável simpatia de professores e colegas por aquele velho tarado, os meus draminhas e minhas novelinhas amorosas, o talk show do Arthur, a dupla que fazia macumba no meio da sala, os melhores videos que a humanidade já produziu, e muitas outras coisas ficam na minha sortuda memória.


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domingo, 19 de dezembro de 2010

Alegria, sempre.

  Nas aulas de geometria, meu professor se afastava da lousa e sempre nos dizia, com aquele tom infantil que tinha em sua voz, infantil e humilde, além de inteligente, que o afastar ajuda a enxergar o desenho de uma forma melhor, a enxergar a dimensão e as possíveis conclusões que se poderia tirar daquela figura. Assim como um afastar de um planeta, com ela também é assim, de perto já se percebe que se trata de algo diferente, misterioso e melhor, mas afastado se encontra a perfeição.

  Seu sorriso é lindo de perto, mas de longe se percebe o brilho, como uma estrela. Sua voz é a calmaria, ou mesmo o riso, a  distância da sua voz é o desespero, é como se o divino de repente não existisse, um religioso sem a sua proteção. Seu toque traz felicidade, mais calmaria e calor, a falta dele mostra a infeliz realidade. Vê-la de longe e poder tê-la por perto, meu anjo radiante que sempre me mostrará o caminho, todos os dias.

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domingo, 14 de novembro de 2010

Parou faz uns quinhentos anos.

Nas noites de frio é melhor nem nascer
Nas de calor, se escolhe: é matar ou morrer
E assim nos tornamos brasileiros
Te chamam de ladrão, de bicha, maconheiro
Transformam o país inteiro num puteiro
Pois assim se ganha mais dinheiro

A tua piscina tá cheia de ratos
Tuas idéias não correspondem aos fatos
O tempo não pára.

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segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Foice.

  Roberto acordou cedo para mais um dia de trabalho, foi direto para o banheiro, chuveiro. Cabeça, braços, tronco, enxagua, cintura para baixo, enxagua. Seus vinte e um anos pareciam muito mais que isso. Era um dos muitos tipos brasileiros: ligeiramente alto, branco, mas a essa altura não tão branco, rosto europeu, com aquele traço de índio. Seu chefe estaria no trabalho hoje, gosta muito dele e precisava muito conversar, não conseguia mais manter aquilo dentro de sua cabeça.

   Chegou no horário de sempre e foi direto falar.
 - Não aguento mais Luís. Nasci num mundo que adora meu estereótipo. Fui feito para trabalhar, desde pequeno, otimizar meu tempo parecia a coisa mais óbvia e necessária a se fazer, sempre tentei tratar o mundo a minha volta com coerência e infelizmente fui gostar dessas coisas do mundo moderno daqui do trabalho, a tecnologia é deslumbrante.
 - Não entendo você, Roberto, sempre foi realmente um excelente funcionário aqui, nunca vi alguém subir de cargo tão rápido, mas isso parece ser um problema, o que foi?
 - Acontece que não quero viver assim. Trabalho, vivo meus horários no ritmo de um computador, para ter um salário que me permita alguma tranquilidade e, apesar desse sistema, tenho que viver num mundo cheio de pessoas que não possuem o direito de sentir o mínimo de felicidade, satisfação, prazer. - Luís foi pegar um copo de água, ouvia Roberto atentamente, que continuou.
 - Esse sacrifício, se ao menos possuísse algum objetivo, mas qual é o objetivo? Desenvolvimento? Não preciso dele. Sou um admirador da tecnologia em minha volta, mas esse mundo não faz sentido. Obrigado pelas sensações, mas chega. Destruam essas malditas cidades, vamos viver num campo onde tudo é de todos, construamos nossos lares, de madeira, tijolo, o que for, plantemos nossa comida, e nos preocupamos com isso e pronto. Claro que eu queria um computador com internet na casa de cada um, a cultura continua sendo o legado mais precioso e fascinante do homem, deixe-me ver as obras musicais, literárias, artísticas das pessoas em volta do mundo e basta. Se eu quiser visitar alguém, que seja de cavalo, não quero ver mais um maldito carro na minha frente, não aguento mais esse sistema, ele é sujo Luís. Ele depende do nosso sacrifício, eu tenho menos de 100 anos para viver nesse lugar que é capaz de despertar algum sentimento interessante em mim, por que eu preciso gastar meu tempo com isso? Eu não aguento mais.

  Luís que prestava atenção em cada palavra, esperou o final e deu um forte abraço em Roberto, que com os olhos molhados e o coração acelerado retribuiu o abraço. Luís olhou bem por alguns instantes para Roberto e falou.
 - Você percebe o problema nas suas palavras, não percebe Roberto? A distância do que você diz da realidade, o que podemos fazer? Eu conheço você, sei que sabe das milhares de imperfeições nas suas ideias, no seu pensamento, não sabe?
  Roberto concordou com um aceno discreto e lento de sua cabeça.
 - Por que não me mato então? Por que permito passar por isso?
 - Como pode um jovem como você, tão adaptado a esse mundo pensar em se matar?
 - Não queria ser adaptado, queria apenas viver e aproveitar meu tempo aqui. Poder fazer minhas escolhas, qualquer uma delas.

  Luís permaneceu em silêncio e Roberto foi embora para sua casa. Sabia que ainda teria seu emprego quando voltasse amanhã ou depois, mas nem pensava nisso, nesse momento só pensava no Universo e na sua imensidão descoberta, lembrando que ainda existia aquela que não conhecemos, distraia sua cabeça com esse pensamento fascinante para esquecer da sua vida.

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terça-feira, 2 de novembro de 2010

Three to get ready

  A tranquilidade de uma alma vale mais do que qualquer estímulo, a felicidade de um corpo, a leveza de um ser. Como aguentar a vida se não aguentamos nossa própria consciência? Questionamentos desnecessários nos levam a pensamentos desnecessários. Desnecessário para quem, por quê? A dificuldade de existir não precisava de mais nada, mas ainda temos a sociedade e todos seus problemas. Que merda, que merda de parágrafo.

  Essa sociedade nos vicia de certa forma. O que sou eu sem os físicos, engenheiros, filósofos, escritores, um mundo instigante foi criado em cima da lamentação do homem, porém junto aparece problemas de todos os tipos, financeiro, social... Ai não se pode aproveitar parte boa da criação do homem.

  Não sei do que estou falando mais.

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quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Verás.

Quando aprendemos a história da humanidade, quem nos educa pede nossa compreensão com grandes pensadores de épocas diferentes, que concordavam com elementos ridículos como a escravidão, desigualdade entre os sexos, etnias etc. Espero que, se existirmos mais alguns séculos, os educadores do futuro também tenham essa pena de nós ao explicar que o homem do século 20/21/22... achava normal a desigualdade social, a miséria de alguns. Se ao menos esse dia chegar já é o suficiente, todos acharem a coisa mais trivial a existência da igualdade social e a conquista disso tão óbvia e demorada quanto a Lei Áurea.

Queria escrever isso em poesia, mas eu não sei fazer isso e ficaria cafona. Mais cafona ainda.

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domingo, 26 de setembro de 2010

studju mejta

O cabelo castanho-claro já cobria todo o pescoço, ele ia deixar crescer ainda mais. Seus olhos, quase cinza, tinham uma certa facilidade em penetrar em qualquer pessoa que aparecesse. Vinte e três anos, mas se sentia com oitenta, experiência, velhice. Escrevia e teimava com a importância e a casualidade de cada palavra. Uma dificuldade enorme para conversar, as palavras do seu pensamento atropelavam sua língua presa. Não mais que de repente, ele sabe que todos entenderam o que quer dizer, de quem está falando e tudo mais. Pode estar em português, inglês, maltês, seu rosto, apesar de não ser muito expressivo, é muito fácil de se ler, qualquer um percebe qualquer alteração superficial nele, já fingiu tantas, que nem sabe mais quando é verdade ou não, objetos pequenos sempre são desprezados, então não fazia diferença.

Estava cansado de tudo, era inteligente, otimista, amigável, amável. Era. O cansaço faz tudo sumir, exceto ele mesmo e os amigos. Já não sabia mais o que queria, não sabia nem ao menos se um dia ele realmente quis alguma coisa, só queria que acabasse tudo. Ainda assim era muito sorridente, pois então resolveu sair com os amigos, de repente.

Passearam, conversaram, riram, mas não sentia nada. Seu amigo loiro, mais velho e com cara de europeu percebeu que havia algo errado e resolveu lhe perguntar. Respondeu que não sabia, não sabia de nada. Os amigos começaram a achá-lo muito chato, insuportável, desinteressante, mas continuaram a seu seu amigo, afinal, eles eram amigos. Ele estava consciente da sua chatice, não havia o que fazer, roubaram-lhe tudo que tinha, roubaram-lhè.

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quinta-feira, 23 de setembro de 2010

42.

Nevava. As montanhas do norte o esperavam, a tempestade de neve era densa e veloz. Um homem subia a mais alta das montanhas, um homem de barba rala. Todos temiam aquela montanha mesmo em dias normais, ele achava que a resposta estava ali, e a encontrou.
- Finalmente achei o senhor. - Não enxergava nada devido a uma intensa luz, mas sabia que ele estava ali.
- A fé pode ir mais longe do que se imagina. Respondeu o ser que vinha da luz, com uma voz masculina doce e autoritária.
Eu queria saber, mas não era fé, era dúvida. Criou tudo mesmo? - Conseguiu começar a ver uma cabeça balançando, positivamente, parecia uma face comum. 
Mas então, quem criou o senhor?
- Prefiro não me fazer essa pergunta - Mas isso não lhe incomoda? - Eu gasto muito tempo com vocês, desenvolvi essa compulsão, ai não preciso pensar nessas bobagens.
- Mas então, o que eu faço? Só consigo pensar bobagem, além do senhor, os outros pensamentos não possuem uma resposta, só me deixam depressivo.
- Gaste tempo com alguma compulsão, pensar não serve para nada, meu caro. - Mas minha compulsão é o meu maior mal. Não é o pensar, é outro...
- Eu sei...
- O que eu faço então?
- Infelizmente, não tenho uma resposta.
Instantes de silêncio, o suficiente para um respirar.
- O que acontece depois?
- Não sei salvar sua vida, mas também não posso acabar com ela.
- É algo bom então?
- Qualquer resposta que eu der para você, será suficiente, até mesmo absurdos como o céu ou o inferno. Talvez nem eu mesmo saiba, mas sei o que você faria com a resposta independente de qual fosse.

A conversa acabara ali. O homem de barbas resolveu ficar mais alguns minutos naquela companhia, depois começou a descer lentamente a montanha e voltou a sua vida.

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quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Mamífero

Banho em casa, meu banheiro. Pós-banho. Vapor da água, um lugar pequeno que eu conheço cada cantinho, não terá nenhuma surpresa e é muito agradável, que vontade de ficar lá para sempre, nada me atinge e estou confortável, mesmo de pé, mas se quiser posso até sentar. Entendi porque demoro tanto para me enxugar, nunca deveria ter que sair de lá.

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sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Terás.

O homem vai caminhando, seu chapéu na cabeça, jaqueta embaixo do braço. Sorriso largo, encantador, passeava por cidades, bairros, vilarejos, países, onde chega espalha sua felicidade. Quando faz isso, fica sem alegria, quando volta a caminhar, recupera o sorriso para espalhar sua felicidade por novos lugares. Nunca pode ser feliz com os outros, mas permanece enquanto caminha. O sol é amigável com ele, a lua, as estrelas, todos ajudam no seu caminho sem fim e sem propósito, apenas com a ideia de chegar ao final do caminhar, que ele sabe que não existe e não faz sentido.

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segunda-feira, 30 de agosto de 2010

O melhor amigo do rei.

Eu vou fazer de você
A ponte erguida pro outro lado da vida
Eu vou fazer de você
Clareira aberta na selva suja da rua
Eu não nasci pra viver mentindo
Sorrir em troca e morrer fugindo
Por isso somos iguais, nós somos dois animais
que se aninham
que se amigam...

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sexta-feira, 23 de julho de 2010

Cultivando (?)

Olá a todos!

Acabo de ganhar um novo assinante, o amauderger, não sei da onde ele saiu nem o porquê e nada, além dos outros queridíssimos assinantes, clementine e nicholaspatten, que também desconheço a origem. Obrigado a vocês. Thank you everyone of you.

Como ele apareceu ai, sei lá, postar alguma coisa né?

Hoje é aniversário do Daniel Radcliffe, 21 anos, o astro ex-mirim de Harry Potter que deve ser odiado por muitos, mas que eu o admiro muito por ter transformado o personagem do livro da minha juventude (juventude?) no garoto que posso ver e ouvir.

Aproveito para recomendar o blog do meu amigo Felipe, o Lobos Frontal e Temporal, textos muito bom e vejam o último vídeo dele, sensacional. E avisar vocês que agora tenho um tumblr, o That Old Feeling, ou seria thewayulooktonight? Bom, é meu tumblr, acessem e comentem em qualquer lugar depois, dá pra me fazer perguntas lá também, viu, assinantes de mentira e amigo invisível?

E agora, falar sobre o filme que assisti hoje, Brilho de uma Paixão


Mentira, até a próxima.

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terça-feira, 29 de junho de 2010

Narração I

Diagnóstico falho.

 

    A dor de cabeça era insuportável, precisava e fui logo ao médico. Sempre falam que quando se é adulto, as dores de cabeça, quando intensas, são perigosas. Com meus trinta anos não poderia, infelizmente, considerar que fosse um adolescente. Fui a um neurologista, era psicólogo também. Na primeira vez o médico me disse que devia voltar para fazer uns exames. Se fosse médica não voltaria, mas suponho que todo homem sabe como nosso gênero é preguiçoso para cuidar da saúde, então acreditei na palavra do doutor. Fui receber o diagnóstico. Nesses últimos 15 dias, minha dor só aumentava.

   E o resultado foi estranho. Aquele senhor, no auge dos seus cabelos grisalhos, fez eu vir até aqui para me encher de absurdos. Me falou com todas as palavras que os exames não acusaram nada, que eu não estava com dor alguma, insisti que nunca tive dores de cabeça, que nunca senti nada como aquilo, mas ele estava seguro do que dizia. Como se não fosse suficiente, em vez de duvidar de mim, preferiu me tratar como um louco, fingia que acreditava em mim e queria que eu ficasse para conversar, pois bem, fiquei.

   O consultório das outras duas vezes estava movimentado, é uma equipe de doutores, mas dessa vez parecia fazer um silêncio insuportável. Quando lembrei do que estava fazendo ali, olhei para frente e vi o doutor me encarando. Pois ai começou o questionário, queria saber da minha vida, ora, não havia o que saber, sempre fui sociável, sem grandes problemas, tudo muito bem no trabalho, só estava com dor de cabeça. Foi quando o doutor não se conteve e deixou escapar que os exames me diagnosticavam com insanidade. Asneira.

   O papo fluía, coisas do trabalho, infância. Então ele me perguntou o que eu havia feito no dia que senti a dor de cabeça pela primeira vez e no dia anterior. Não lembrava de nada, foi então que ele se deparou com minha aliança de noivado e começou a perguntar da minha mulher. Estranhou que eu não tinha falado nada, o que eu ia falar se ele não tinha me perguntado? A Regina é um amor, contei, não nos vemos desde que fiquei mal, ela sumiu, acho que pelo "excesso de ciúme" que ela dizia que eu tinha, mas é tudo mentira.

   Ela também não é muita comportada, continuei contando ao doutor, mais de uma hora de conversa havia passado sem dúvida, Regina é uma moça linda, sempre jurou lealdade e fidelidade, lembro-me agora que ela estava lá em casa no dia da dor, acho que discutimos aquele dia, nada de mais. É que ela apareceu com um cheiro estranho, eu tinha certeza que era de outro homem, contei ao doutor que já não era a primeira vez, ela dizia que o ônibus estava muito cheio, mentirosa, nunca suportei mentira, fui e a enforquei até ela desmaiar. Se não me engano ela não acordava mais, de jeito nenhum. O assunto já me incomodava, queria que minha dor passasse logo, mas de repente eu desmaiei. Acordei aqui, num hospício, até agora não entendo o porquê. Pelo menos minha cabeça melhorou. Será que Regina vem me visitar hoje?

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Muito longo né? Queria ter escrito muito mais hehe Aí acontece isso, desde pequeno é assim, um começo longo e vou encurtando o resto para não exagerar. Pois bem, o tema era "Você acabou de sair de um consultório médico e ficou surpreso com a notícia que recebeu. Conte essa história" Obrigatoriamente com foco narrativo em primeira pessoa.

Se alguém ler, comente por favor! E muito obrigado. Abraço.

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segunda-feira, 21 de junho de 2010

Narrações

Olá, então.

Faço cursinho pré-vestibular e acontece que prestarei, dentre outros, o vestibular da Unicamp e meu professor resolveu passar 5 temas de narrações diferentes para fazermos. Penso em fazê-las, mas acho que terei menos preguiça digitando e junto com isso pensei que, se alguém ler isso, poderá me ajudar com comentários. Então se você ler as narrações, comente por favor, pode ser anônimo, pode ser o Caio, meu comentarista oficial, ou qualquer outro, penso que me ajudará bastante.

Ah, infelizmente as narrações ficarão um pouco grande, já que não sei muito bem transformar "linha de PC" para "linha de caderno" e como são 30 linhas de caderno o mínimo recomendado, acho que ficará um pouco grande aqui. Acho que até sábado posto o primeiro. Acho. No final de cada texto coloco como recebi o tema. Por enquanto é isso e se alguém estiver lendo, muito obrigado.

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sábado, 5 de junho de 2010

Cores verdadeiras.

Nada explica o que eu sinto por você. Por isso é até chato para quem lê. Eu te amo, mesmo isso parecendo pouco. Parece vazio e sem sinceridade se comparado a mesma potência deste sentimento que só cresce como se fosse uma equação ax+b=0 de a positivo.  É tão interior e enraizado que incomoda, perturba, machuca. Nós dois. Como naquelas doenças, não se vive sem, só que por ser do sentimento mais falado de toda a História, talvez seja possível viver muito bem com (mentira - se é possível viver com, não é por essa justificativa). Quanta asneira. Eu te amo, eu te amo, eu te amo, more today than yesterday, but not as much as tomorrow.


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domingo, 23 de maio de 2010

Título

Vontade de escrever. Sim, isso é pra lá de ridículo, mas eu estou. Esses dias meu professor disse que a escrita tem como fundamental um triângulo: autor, mensagem, leitor. Não concordo, aliás, claro que faz sentido, esse é o padrão. Ele disse também que um livro só está completo quando lido. Se não concordo do primeiro, não concordo com o segundo, evidente.

Pode-se escrever algo apenas para o autor, sem se  preocupar até mesmo com a mensagem. Também pode se escrever algo preocupado apenas com a mensagem, sem envolver uma preocupação do autor com ele mesmo e com o leitor, mesmo achando isso um pouco estranho, já que podemos discutir se é possível escrever algo sem o autor está presente naquele texto, acredito que sim. E com o leitor, esse é o mais claro que é possível escrever sem ele ou também apenas para ele, sem se preocupar com autor e escrita. Mas não sei o por quê de escrever isso, até entendi o que ele quis dizer.

Os lápis da Faber-Castell são bonitos, não? Interessante como outras marcas ou quaisquer tipos de objetos de pintura têm dificuldade de imitar o lindo vermelho da Faber, aquele vermelho bem tradicional, que, sei lá eu o porquê, sumiu do mercado de alguns tempos pra cá... Lembro que já ouvi uma conversa desse vermelho ser caro, difícil matéria-prima... Essas coisas assim.

Essas empresas de lenços higiênicos estão ficando riquíssimas comigo, o tempo em São Paulo é uma merda, junto com o trânsito, e estou usando aproximadamente um pacote de 15 lenços por dia. Preciso me cuidar. Hoje fiquei com inveja dos meus amigos vagabundos, fomos jogar futebol, desculpe a hipérbole mas ainda não deram um nome para o que jogamos, e soube que ontem eles foram num concerto da Osusp. Se não fosse essa bobagem de passar em vestibulares concorridos, teria tempo e dinheiro para ir com eles. Mas será bacana se eu conseguir passar.

Eu só estava com vontade de escrever, não de transformar isso em uma página com bobagens de um adolescente. Internet é uma merda mesmo. Vou jogar Pac-man com o meu pai (só clicar duas vezes no insert coin que dá pra jogar em dupla). 

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sexta-feira, 30 de abril de 2010

Estranhos.

Vivo porque posso ou posso porque vivo? Sei que estou para versos assim como homem está para vida. Uma negação.Onde nasceu o vilão dos filmes e o vilão do palco, na época de Alexandre, até mesmo na época da terra entre rios, sempre fomos nós e nós, do jeito que sou, prefiro pensar que não é tão descendente a necessidade de culpar nossa deficiência com vilões. Os escravos tinham nada porque eram escravos, e nós, somos escravos de quem? Prefiro acreditar na lei da selva do que no egoísmo, não que não exista, mas não é possível de criar sozinho isso, somos os maiores, não somos escravos, não somos vilões, nem herois, não podemos simplesmente, cada um de nós viver uma vida medíocre podendo fazer o que quiser, ou quase isso ao menos? Agora que está tudo tão claro, evidente que produzimos mais do que precisamos, não podemos parar com isso, deixar todo mundo tendo o que precisar, e pronto? Sei lá, não entendo mais nada, mas o problema parece ser antigo, já que quanto mais cavo, mais fundo fica. O ar denso me faz pensar que sei como é e onde fica o fim do túnel, mas não sou idiota, só queria que, sei lá, alguém pegasse uma escada e me puxasse por cima mesmo, aliás, se estivesse lá, meu egoísmo me permitiria não ter que pensar tanta bobagem.

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sexta-feira, 9 de abril de 2010

Campos de ouro

O andar tornava-se cada vez mais lento, preciso e pensado. Cada passo era dado com muita insegurança, o peso em suas costas parecia cada vez maior, queria ter conhecido Notre Dame para entender como aquilo era possível sem nada em suas costas. Andava naquela espécie de areia, movediça não, funda, e seguia pelos caminhos tortuosos e escuro a procura, sabia para onde era seu Norte, só não tinha certeza se era para lá que ele queria ir, mas é para lá que deve ir.

Estava sozinho, não entendia o tamanho da pressão que colocara sobre si mesmo, sabia dos campos de ouro, estava lá, erá só chegar no fim daquele caminho sem luz, talvez o menor feixe de luz o faria ver o que alquimista nenhum viu, talvez algum herdeiro da Dádiva já pensou. Determinado como é, jamais conseguiria ver que areia na verdade era ouro.

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quarta-feira, 31 de março de 2010

Supertramp

There are times when all the world's asleep
The questions run too deep
For such a simple man
Won't you please, please tell me what we've learned
I know it sounds absurd
But please tell me who I am

Imagina então uma voz fininha cantando isso... É, bicho.

Viver é muito gostoso, é uma lástima que dure tão pouco e que não podemos vivê-la sempre feliz, mas bicho, é muito boa.

E meus amigos que acham isso tosco, sim, vocês mesmo, é tosco sim, mas o que eu posso fazer.

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sábado, 20 de fevereiro de 2010

Pensamento infinito.

Bem, vamos lá. Dois motivos: Passei o dia todo pensando nisso e dizem que quando você pensa, algo existe, então escrever deve fazê-lo existir mais ainda. Dois motivos e acho que serão dois tópicos.

Primeiro tópico: Início e Fim: De onde surgimos? Para onde vamos? (Se é que realmente vamos para algum lugar).

Ser humano. Nasce, vive, morre. Nos casos mais legais se reproduz. Plantas, nascem, crescem, morrem. Planetas. Nascem, crescem (vivem), morrem.Tudo que conhecemos tem um início e além disso, uma origem, tudo nesse Universo é assim, ou ao menos parece ser. Nós viemos de seres primitivos, que por sua vez vieram, talvez, da condição "aquática" da Terra em tempos estranhos e remotos. Esta Terra, também veio de algum lugar, ao qual chamamos de Big-Bang. Tá, suponhamos que acabe ai. Da onde vem o Big-Bang? Vem de X. Da onde vem X?

Cientistas dizem que este Universo possui leis físicas diferentes de outros universos. Que cada universo possui leis físicas distintas. "Nascer e morrer, ser finito" pode ser uma lei física do nosso Universo. Ou nem isso, talvez seja apenas uma características visível, mas talvez não seja real.

O que acontece é que, se ficarmos no da onde vem X, Y e Z. Nunca chegaremos numa resposta. Meu pensamento é que, se realmente nesse Universo tudo é finito, tudo tem início e fim, nosso Universo pode ter sua origem em outro Universo, onde as coisas simplesmente existem, são infinitas. Parece difícil de imaginar, mas temos essa dificuldade pela ligação que fazemos com as perguntas, isso claro na minha opinião, "de onde viemos" e "para onde vamos". Estamos acostumados a achar, quase todos nós os ateus não, a maioria deles ao menos, que depois disso, acontece algo, na minha opinião acontece, e talvez a pergunta "para onde vamos" realmente faça ligação com a outra. Podemos parar nesse Universo que origina o nosso. Mas voltando ao foco, se existem multiversos com leis físicas diferentes, isso faz sentido. Como podemos chegar nesse elo de ligação? Bom, não sou astrônomo, talvez um buraco negro com aspectos diferentes, onde ele está no que acredita ser a origem do Universo, e ele o leva para o outro Universo onde o nosso foi criado. Ou é impossível chegar dessa forma.

Bom, não sei se faz sentido expor isso, mas eu queria mostrar meu pensamento.

Agora o segundo tópico: Utópico - Por que não?

Aliás, este pensamento faz parte do que aquela pessoa me disse, o que pensamos existe em algum lugar, e se muitos de nós pensarmos isso, pode existir aqui.

Trabalhamos. Muitos por causa do dinheiro, muitos porque gostam. Destes que trabalham por dinheiro, eu acredito que todos, ou quase todos, conseguiriam trabalhar em algo que gostem se não houvesse necessidades e empecilhos: Ganhar dinheiro rápido por exemplo, falta de dinheiro para estudar o que deseja, falta de base para entrar numa boa faculdade, entre outros.

Agora, vamos tirar o dinheiro disso. Certo, parece loucura, uma sociedade sem dinheiro, como seria possível. Acontece que temos uma característica simples, que é o egocentrismo, querer o nosso bem, que por outro lado trás a "esperteza", do querer se dá melhor que os outros. Certo, muitas vezes o dinheiro faz parte do querer ser melhor, querer ter mais dinheiro, mas tá, vamos só as ideias, se alguma alma perdida ler isso, posso discutir depois as deficiências da ideia.

Uma sociedade sem dinheiro, mas não uma nova sociedade. Divisão de terras para quem as quer, sim, reforma agrária, sem o dinheiro, isso não teria a dificuldade de hoje. Muita gente gosta de agricultura, sério. Esse é um ramo que pode continuar facilmente, planta-se, a sobra de cada um, vai para as "feiras", tem gente que gosta de trabalhar em feira? Tem, mas também não é necessário muita gente, cada um pega o que gostaria e pronto.

Teria o suficiente para todos? Se hoje "tem", com reforma agrária seria ainda mais fácil ter. Sem a necessidade de ganhar dinheiro, muita gente prefere viver no meio rural.

Posso ir profissão por profissão, mas ai tem aquelas que as pessoas consideram "humilhantes", certo? Limpar a rua... Aqueles profissionais, muitos deles não seriam mais, raros os casos que entenderiam a sua importância, mas cada um limpando o seu pedaço, uma sociedade que pode sim ser mais consciente sem o dinheiro por perto e com um trabalho de consciência nas escolas.

Hoje temos uma sociedade formada que aprendeu a gostar de suas profissões, mas muitos empregos sumiriam, já que algumas áreas não teriam tanta concorrência, mas não há a necessidade de todos trabalharem, Trabalha quem gosta, quem percebe sua importância, assim, dizer "eu trabalho" numa sociedade sem dinheiro pode ser um orgulho. Trabalha-se quanto quer, quanto gosta, quanto é necessário para a população. Na minha opinião isso é fácil e natural de se acontecer, contudo podemos sim continuar elegendo políticos para organizarem tudo isso. Afinal, sem dinheiro a quantidade de políticos corretos iriam aumentar. O "investimento" em áreas de pesquisas se contaria por número de pessoas interessadas e não por dinheiro. Vejo uma dificuldade com propaganda de canal, por exemplo, qual propaganda passar na Globo e qual passar na Rede TV, mas isso, acho que cada canal pode definir, até porque, quem não gosta de uma propaganda bem feita. Enfim, uma sociedade sem dinheiro significa igualdade e liberdade. Podemos conviver com isso? Na minha opinião sim, na minha opinião já passou da hora.

Bom, a alegria me faz pensar bastante, Letícia, minha inspiração que pensou nisso tudo junto comigo.

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

iPad v. A Rock

This speaks for itself. Thanks to Phil Santoro for creating it and sending it us (a play on the iphone v. rock joke).

Information provided by CrunchBase

Ah, eu curto a ideia do iPad, só pra constar.

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Hm... Caneca.

Tem outras muito legais no site, não sei se o link ai dá certo... Escolhi postar essa porque há algumas semanas ganhei uma linda caneca de girafinha da minha linda namorada :]

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segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

Rockstar

Estava acompanhando o podcast Plug Eldorado 298, quando foi citado o site joguinhosantigos.com
E de lá veio uma boa recomendação: Rockstar.

(eu ia falar excelente, mas ando evitando elogios exagerados)

Análise e download aqui, também será necessário download do DOSBox, emulador do Dos. Se alguém precisar de ajuda só falar comigo, e usem LSD do no jogo hehe é muito legal.

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quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

Ócio

Me restou isto. Até porque escrever pelo e-mail dá a impressão de que falo diretamente com alguém, ou de que falo comigo mesmo, de qualquer forma, dá um ar mais casual e pessoal para a coisa.

O velho e burro português prende minha atenção com O Evangelho Segundo Jesus Cristo, mas no momento não quero lê-lo. Meus deveres, criados por mim mesmo, já acabaram na internet por hoje, até mesmo os links interessantes e quando pensei que ia conseguir me deliciar em um joguinho do Dragon Ball Z, que parece ser muito bom aliás, além de leve, meu PC fez questão de lembrar que tenho uma placa de video muito boa, mas que está guardada por não funcionar mais e que estou usando a porcaria da minha Geforce 4 MX, 64 MB, que fez questão de não ter Shader 2.0.

Estou com problemas. Interiores, já que é difícil alguém se interessar por isso, vou parar por aqui, só digo que ficam mais difíceis quando a solução depende de mudanças que acarretam conseqüências em terceiros que pode ocasionar uma mudança de comportamento destes o que torna o ciclo ruim, já que não quero que isto aconteça, quero aliás, mas existem sempre as mudanças imprevisíveis.

Odeio usar isso aqui assim, me sinto tão, tão. Tenho que parar de me julgar. Ou não.

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quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

Recomendação?

Aliás, recomendadíssimo: http://ghiraldelli.pro.br

Filósofo com textos que me deixaram hipnotizado, aliás, fico até mal de linká-lo (linkar: eu linko, tú linkas, nunca viu?), parece que estou falando de algo muito bom para um jovem alienado produto do meio suburbano cabeçudo.

Deve ser famoso, mas nunca o vi não. Visitem.

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terça-feira, 12 de janeiro de 2010

Pixies

Here Comes Your Man by Pixies  
Download now or listen on posterous
The_Pixies-_Here_Comes_Your_Ma.mp3 (3152 KB)

<div class="posterous_quote_citation">via <a href="http://curtaqueavidaecurta.blogspot.com/2009/11/500-dias-com-ela.html" >curtaqueavidaecurta.blogspot.com</a></div>

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domingo, 10 de janeiro de 2010

Utópico - Veruskando - New York Post cof cof

Sem a autorização da molecada, aliás se alguém quiser eu tiro, queria mostra um jornal que fiz no meu penúltimo ano de Ensino Médio, aliás que fiz chega a ser exagero, que fiz parte, e tenho muito orgulho de ter feito, este pode ser um tesouro de grandes mestres na área de Humanas que serão os meus queridos amigos. Leiam. Antes das críticas, foi nossa primeira experiência, mas eles, eu não e isso não se chama modéstia e sim a infeliz realidade, escrevem de uma forma que eu tenho certeza que vocês verão novamente qualquer dia desses, uma forma única e brilhante.

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terça-feira, 5 de janeiro de 2010

Contato de algum grau

Assisti hoje o filme Contatos de 4º Grau "The Fourth Kind" e só não dá para dizer que quero os meus 16 reais - minha meia-entrada mais o da minha namorada - de volta por causa da linda companhia da já citada princesa, como também por algumas... Hm... Viadagens  que eu não havia passado, no caso, escolher as cadeiras numeradas da sala do cinema. Fazer isso e logo após entrar em uma sala que, naquele instante, contava apenas comigo e mi madame me fez sentir dono daquilo tudo... Tá, não fez, ainda mais porque não adianta anda escolher lugar e pagar caro se todo o andar do cinema está a goteiras graças a chuva. Tenha dó.

Pois bem, eu ia falar do filme. Sou ignorante no assunto, então passarei um link que até combina com a minha opinião, antes tentarei expressá-la: O filme se preocupa tanto em comprovar a veracidade, que na realidade não existe, que os gêneros de terror, suspense, documentário, ou qualquer outro no qual se possa encaixar esse filme, deveriam ficar ofendidos ao serem lembrado, já que o filme vai, vai, vai, e fica. História no mínimo criativa se não for baseada em nada, você pode acabar acreditando na história, pode gostar da ideia, pode se interessar e tudo mais. Me deu sono, mesmo assim me interessou... Mas tá, resumam em 15 minutos e passem em qualquer lugar e pronto, estará no lugar certo. Se alguém tenta transmitir isso ai por Twitter ou coisa que o valha seria melhor.

Isso ai gente, tentei, ai um link bom, mas com certeza tem melhores: http://www.omelete.com.br/cine/100024295/Critica__Contatos_de_4º_Grau.aspx

Ah, não vou sair dando nota pra filme.

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sábado, 2 de janeiro de 2010

Recomendação do Velho

Ganhei de natal dos meus filhos o livro intitulado Guia Ilustrado Zahar de Filosofia.

Nos moldes dos excelentes Guias Visuais de turismo da Folha de São Paulo, dos quais eu já possuo alguns, publicados originalmente pela tradicional  "DK" (Dorling Kindersley), que também publica o livro em questão.

O autor é um sujeito chamado Stephen Law, Filósofo e professor da Universidade de Londres, que tem publicado vários livros de sucesso de introdução à  Filosofia e voltados à popularização do "pensar", de uma forma geral.

O livro é de excelente qualidade gráfica, bem traduzido e com capítulos bem interessantes, como:

  1. Introdução à Filosofia
  2. A História da Filosofia
  3. Ramos da Filosofia
  4. Kit de Ferramentas da Filosofia
  5. Quem é quem na filosofia

Além disso, Stephen Law procura abordar questões filosóficas com exemplos do dia-a-dia, citando inclusive o filme  The Matrix!

Estou ainda no começo, na História da Filosofia, onde ele aborda as correntes ocidentais e orientais, mas gostando muito da leitura. Recomendo à todos que se interessam pelo tema, e procuram uma leitura didática, leve e descompromissada.

Postado no excelente site do Velho.com - eu e minha namorada demos este livro para um grande amigo chamado Caio Sarack e ele também recomenda, quem puder me dar um eu também aceito.

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