Entre sem bater. 

sexta-feira, 30 de abril de 2010

Estranhos.

Vivo porque posso ou posso porque vivo? Sei que estou para versos assim como homem está para vida. Uma negação.Onde nasceu o vilão dos filmes e o vilão do palco, na época de Alexandre, até mesmo na época da terra entre rios, sempre fomos nós e nós, do jeito que sou, prefiro pensar que não é tão descendente a necessidade de culpar nossa deficiência com vilões. Os escravos tinham nada porque eram escravos, e nós, somos escravos de quem? Prefiro acreditar na lei da selva do que no egoísmo, não que não exista, mas não é possível de criar sozinho isso, somos os maiores, não somos escravos, não somos vilões, nem herois, não podemos simplesmente, cada um de nós viver uma vida medíocre podendo fazer o que quiser, ou quase isso ao menos? Agora que está tudo tão claro, evidente que produzimos mais do que precisamos, não podemos parar com isso, deixar todo mundo tendo o que precisar, e pronto? Sei lá, não entendo mais nada, mas o problema parece ser antigo, já que quanto mais cavo, mais fundo fica. O ar denso me faz pensar que sei como é e onde fica o fim do túnel, mas não sou idiota, só queria que, sei lá, alguém pegasse uma escada e me puxasse por cima mesmo, aliás, se estivesse lá, meu egoísmo me permitiria não ter que pensar tanta bobagem.

Posted via email from André's Posterous

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