Entre sem bater. 

terça-feira, 11 de março de 2008

Born to be wild.

Érico deliciava-se com sua mulher perfeita, poderiam ficar por meses namorando naquele parque como estavam, tamanho calor demonstrado, de modo até infantil, inocente. Haviam ficado cerca de hora apreciando a linda paisagem existente - de modo irônico- no meio daquele monte de fumaça que era Manhattan, além de todas as outras horas que apreciaram a paisagem, sem mesmo estarem de olhos abertos.

Os dois já não estavam mais no banco de madeira que naquele momento estava a reclamar, fazendo altos barulhos, não aguentando mais as milhares de combinações de posições que os pombinhos inventavam em cima da coitada de 4 pernas, rumaram então para a grama perto do lago, lugar mais romântico e silencioso, quando recomeçaram aquela brincadeira gostosa.

Ana então quando baixava o sol, começava a lembrar porque marcou este encontro com seu amor, e de repente ficou imobilizada, sua mão, que estava perto do próprio ombro, encostado no peito do rapaz, foi descendo lentamente para a altura da barriga dela mesma. Érico já não entendia mais nada, quando ela disse:
- Estou grávida, é de você.

Tornaram-se estátuas por alguns momentos. Ele tinha 14, ela 13 anos.

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Talvez você ache algumas mensagens , talvez não.

2 comentários:

  1. Eu gostei.
    Gosto de fins surpreendentes e inimagináveis. Esse não foi.
    A escrita foi suave e romântica, com detalhes e visões pscicológicas.

    Abraço.

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  2. O primeiro e o segundo parágrafos me lembraram muito do filme "Manhattan" do Woody Allen.

    O final nem um pouco. Bom texto.

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