Entre sem bater. 

segunda-feira, 10 de março de 2008

Boêmio démodé

Antes de qualquer coisa, acho que já vi esse título em algum lugar, se alguém souber me dizer, por favor.
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Francisco, com seu cabelo demonstrando os primeiros sinais claros de envelhecimento - trocadilho infame - caminhava em direção ao seu boteco, que de seu na verdade, havia a presença marcada todo dia ás 9 horas, horário que Tom abre o querido estabelecimento de Frank.

O rosto elegante de Frank, graças ao bom sono que tira todas as manhãs, não deixava transparecer os bons goles de cerveja e algo mais que bebia sempre que ia ao boteco do Tom, além disso sempre ia encontrar os bons amigos, Martin, Paul, mais alguns outros e se divertiam cantarolando afinadamente músicas de Bossa Nova e outras do seu tempo, ao som - é claro - da vitrola ao fundo.

Quando chegou esta manhã ao seu botequinho não encontrara sua vitrola, muito menos seus amigos, Frank repentinamente percebeu como Tom havia ficado velho, tanto ele como seu boteco estavam empoeirados, mofados.

Mesmo triste por ter acordado de um bom sonho, Frank juntou-se a Tom e cantaram "Insensatez", melodicamente triste.

4 comentários:

  1. Insensatez melodicamente triste

    Insensateeeeezzzz

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  2. Comentários non-sense também são muito bem vindos.

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  3. Não tem muita história...É mais uma crônica de um jornalista tedioso.





    *Não me peça explicação...rs

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  4. Sensacional.

    No aniversário de morte de Tom Jobim eu postaria sua crônica no The New Yorker, mas até lá me contento em elogiar.

    Ficou muito bom mesmo, rrrrrapaz.

    O título vem da canção interpretada pelo Nelson Gonçalves, não? Ou estava se referindo a algum texto?

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Bla, bla, bla...