Entre sem bater. 

quinta-feira, 3 de julho de 2008

Vício (nem tão) oculto

Preso, amordaçado, com os olhos vendados, dependente. Dependente. É assim que me sinto, um "maconhado" sem suas folhas, um bêbado sem seu elixir. A pequena ainda me engana, finge que vai deixar-me consumir do seu prazer, mas defende-se na hora que mais preciso. Nem mesmo Freud compreenderia como alguém que se dizia tão dono de suas vontades poderia sentir-se assim. Era a inveja do pênis, só podia ser, estava lúcido até entender que realmente o problema não estava sob meu controle, não podia fazer nada, não podia ter sua graça de volta, seu meio de comunicação, o lugar onde sinto-me dominante e não dominado. Meu território. Percebi que meu, na verdade, era o conhecimento, conhecia aquele mundo infinito como a palma de minha mão, mas notei que era dependente de uma Santa para chegar ao meu reino.

Santa Telefônica. Nerd frustrado.

2 comentários:

  1. Eu fiquei sabendo da falha...Minha mãe também sofreu...A rede empresarial da Av.Paulista é Speedy...Então...Já viu.

    Freud não foi ninguém, de fato. Não fez.
    Rum!
    O House por outro lado...Mas não cheguemos a esse mérito, que é do Werner.


    Cara, desculpa.

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  2. Freud foi alguém. House não foi. [/estraga-prazeres]

    Telefodelônica fazendo a alegria dos donos de spas.

    Curti o post.

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