Entre sem bater. 

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

Triste noite

Ao voar do último pássaro de cima do sino daquela distante catedral, que soava lentamente o som mais triste que ouvira desde que descobri o que o amor poderia fazer, percebi o quanto não sei de nada, o quanto a vida me mostra que às vezes existimos apenas para aprender e sofrer, com apenas alguns minutos que parecem infinitos da mais pura felicidade, estes momentos que só existem na minha mente já que meu coração nunca teve alguém para cobri-lo todas as noites.

Este, tão só, que busca incansavelmente o encontro de quaisquer palavras de carinho no qual possa acreditar, nem que não precise de mais dois segundos de racionalidade para descobrir a mentira dentro dele, seu coração frio que sempre quis companhia, mostrava-se indefeso diante de mais um momento de fraqueza, mais um de tantos e o pior era saber que este não era o último e que mesmo assim ele iria conseguir sorrir amanhã de manhã.



Era muito legal escrever assim, só que vinha do coração e agora vem só de uma mente infértil e feliz.

Um comentário:

Bla, bla, bla...