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domingo, 23 de dezembro de 2012

Hitman - Absolution (Análise)

Faço aqui uma breve análise do jogaço Hitman - Absolution, lançado agora em 20 de novembro de 2012 para PC, X360 e PS3. Jogo desenvolvido pela IO Interactive e publicado pela Square Enix.
Spoilers muito pequenos, nada de mais mesmo.
Breve Sinopse


Segundo a própria IO "Traído por quem confiava e perseguido pela policia, o Agente 47 encontra-se no centro de uma conspiração sombria e terá de embarcar numa viagem pessoal através de um mundo corrompido e retorcido, na busca pela verdade.", o enredo vai um pouco além disso, mas Hitman, é um jogo de Ação Stealth, no qual o personagem deve cometer vários assassinatos, não por acasos do roteiro, sendo visto o mínimo possível e occorrendo o mínimo de "casualidades" (ou mortes) possíveis.

Enredo (darei nota para cada um dos tópicos abaixo)



Como a intenção é julgar e analizar, e não expor cada fator do jogo, não falarei de cada nuance do enredo, que aliás conta com vários detalhes interessantes. Um enredo bem construído, que torna o jogo possível de ser comprendido individualmente e também o liga com toda a série Hitman. Envolvente e que ajuda com que o jogador tenha vontade de progredir na história. Ainda assim, é um enredo simples, que me causa a impressão até, apesar de passar a maior parte em Chicago, de que foi feito após a contrução das belíssimas fases, não estou dizendo que foi desta forma, até duvido um pouco, mas no decorrer da trama são tantos lugares diferentes percorridos pelo Agente 47, que durante a jogatina o enredo nada mais é do que um básico e eficiente pano de fundo.
Nota: 9,0


Gráficos

Um dos pontos altos o jogo conta com o novo motor gráfico Glacier 2, feito pela IO Enteractive para ação com grandes multidões, faz com que seja possível até ver o suor no rosto do nosso personagem, além de sua bem lustrada careca. Apesar do jogo contar com multidões, elas não são "grandes multidões", mas o jogo se sai muito bem nestes momentos. Um deles em China Town, também há um bom momento em uma estação de trem, no qual o motor gráfico se mostra muito competente. Locais muito variados e muito bem feitos, apesar de manter sempre uma gama de cores, ela é muito bem usada e trabalhada, em qualquer tipo de cenário.
Uma única curiosidade ruim, são as CGS, que às vezes parecem piores que o próprio jogo. Uma pena, mas não atrapalha em nada.
Nota: 10,0


Som

Efeitos sonoros muito bons, trilha boa também. Não tenho muito o que dizer, muito bem feita, não atrapalha de forma alguma a trama, mas também não é a alma do jogo.
Nota: 9,0


Personagens

Entrando em uma "divisão" do enredo, as personagens aparecem de forma semelhante ao som. Apesar de serem bem interpretadas, a profundidade apresentada serve para se ter o jogo em si, nada além disso, é explorado o suficiente para se gostar dos personagens bons, para se duvidar, para odiar os ruins e também tem os seus momentos para rir. O que é acima da média, é o novo traço de personalidade de Hitman, já como personagem mais conhecido, vai além do frio assassino feito sob encomenda e mostra que tem um pouco mais a oferecer.
Nota: 9,5


Jogabilidade

 Os fãs da série reclamaram muito da jogabilidade facilitada de Hitman, e o que posso dizer a favor desses fãs é que, mesmo com um pouco de dificuldade, eu que não jogo nada muito bem, consegui terminar Hitman, só que no modo Normal. O jogo trás 5 níveis de dificuldade (sendo 3 deles depois do modo Normal) e nos níveis mais altos, mantém a dificuldade alta já conhecida do Agente.
Com direito a troca de roupas tradicional da série, inúmeras armas e modos de matar, o jogo é excelente de se jogar, fazendo com que você enxergue vários modos de se passar por uma fase, muitas delas furtivas e outras no modo mais Rambo possível. Para privilegiar o stealth, o jogo utiliza um sistema de pontuação, no qual quanto menos mortes você ocasionar, mais pontos você ganha, dependendo da forma da morte e do que se faz com o corpo também.


Muitos elogiaram esse sistema, por ser bom mesmo, mas para mim com ele veio o único defeito considerável da jogabilidade. Quando se tenta passar por um ou outro inimigo de forma mais rápida, o que se percebe é que o único entrave seria a pontuação, o que acaba tirando um pouco o sentido de ser furtivo. Nesse ângulo, o que se tem então, é um sistema de pontuação que serve de maquiagem nesses momentos, para que você não faça o mais fácil. Por exemplo, um ou dois guardas no qual você poderia matá-los (e não conseguiria escondê-los de forma que ganhasse pontos, mas soubesse que eles não seriam descobertos ali) e continuar pela fase, mas se você passar por eles furtivamente, você ganha mais pontos, mas dá o dobro de trabalho... Pode ser um detalhe, no qual muitos por pura diversão tentarão ser mais furtivos sem nem pensar nisso, mas acho que isso acaba desmontando um pouquinho o jogo nesses momentos, que na realidade não são muitos.
Botão Instict, no qual você vê através das paredes e até mesmo o caminho dos personagens e objetos importantes na fase, torna ainda mais interessante a montagem da estratégia para se fazer o objetivo. No nível mais difícil, a interface some com a exibição das suas armas e de qualquer auxílio, incluindo com o modo Instict.

Muito foi falado dos checkpoints. Achei na medida, interessante que pode se achar mais checkpoints caso o jogador acabe passando por pontos estratégicos da fase.
Nota 9,5


Comentário final: Excelente jogo, um dos melhores que eu joguei esse ano. Importante mencionar o fator replay fantástico, até pra se fazer a mesma fase de várias formas, além do modo "Contracts", que é uma espécie de multiplayer solo do jogo, no qual você joga fases feitas por outros usuários e compara quem faz a melhor pontuação.

Média das notas: 9,4 --- Nota pessoal: 9,5

OBS: Esse post foi editado, já que as imagens utilizadas (as quais foram capturadas por mim) foram retiradas do ar, já que a plataforma Posterous não está mais disponível. 29/01/2016

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